Mudança vai atingir ultrapassagens em local proibido ou pelo acostamento e motoristas que fazem rachas. Tempo de prisão em caso de crime de trânsito também aumenta.
Os artigos se referem, principalmente, a ultrapassagens em estradas e disputas de rachas. As mudanças podem resultar em mais segurança para motoristas e pedestres, além de preservar a infraestrutura urbana, conforme o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Pó exemplo, Q uem for flagrado ultrapassando pelo acostamento, em vez de receber multa de R$ 127,69, como prevê a lei atual, vai passar a pagar R$ 957,70 – valor mais de sete vezes maior.
O bolso é a parte mais sensível do ser humano, Há a esperança de que a nova lei reduza o número de ocorrências , pois o bolso é a parte mais sensível do ser humano— afirma Rafael Roço de Araújo, doutor em Engenharia com ênfase em Sistemas de Transportes e professor da PUCRS.
Estarão sujeitos a penas mais duras os envolvidos em rachas ou corridas não autorizadas. Atualmente, esses motoristas são condenados a, no máximo, dois anos de reclusão. Com a nova lei, o tempo pode aumentar para seis anos, caso haja lesão corporal, ou para 10, quando resultar em morte.
O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) foi quem elaborou o projeto em 2007e sancionado em maio pela presidente Dilma Rousseff. Em 10 anos, as mortes por acidentes de trânsito no Brasil aumentaram 41,7% segundo o Mapa da Violência 2013, divulgado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela).
A nova lei ainda determina que, Se houver reincidência, a multa será reaplicada em dobro, podendo chegar a R$ 3.830,80, é o que determina a nova lei.
Pesando no bolso, pode ser também que pese a consciência — afirma o professor da UFRGS.
O Denatran garante que 5% dos recursos das multas são direcionados ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset), algo que a ativistaDiza Gonzaga, presidente da ONG Vida Urgente, vê com bons olhos, mas com ressalvas.
O Denatran garante que 5% dos recursos das multas são direcionados ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset), algo que a ativistaDiza Gonzaga, presidente da ONG Vida Urgente, vê com bons olhos, mas com ressalvas.
Ela deseja um percentual maior dedicado a iniciativas que cuidem não só da educação, mas da melhoria das estradas:
A educação no trânsito é um processo permanente que deve abarcar todos os níveis de ensino, do infantil ao adulto. Gostaria que essa verba fosse utilizada para aprimorar a engenharia de trânsito: se uma curva é chamada “da morte” ou uma estrada é apelidada “do inferno”, algo está errado.
A educação no trânsito é um processo permanente que deve abarcar todos os níveis de ensino, do infantil ao adulto. Gostaria que essa verba fosse utilizada para aprimorar a engenharia de trânsito: se uma curva é chamada “da morte” ou uma estrada é apelidada “do inferno”, algo está errado.
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