
Foto: Arquivo – 21/05/2015 – Eliandro Figueira – SCS/PMI
Depois de ser considerada a primeira cidade em Gestão Fiscal no Estado pela Firjan Indaiatuba também apresenta outro indicador mostrando a responsabilidade com a qual é tratada a administração municipal. Desta vez é o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), o qual Indaiatuba subiu 29 posições em relação a década anterior. O Índice, apresentado a cada dez anos, é organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Fundação João Pinheiro e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O município ocupava a 105ª colocação em 2000 e em 2010 saltou para 76ª posição, respectivamente era de 0,704 e está em 0,788. “Estamos com índices superiores à média dos Estados do Brasil. Ficamos atrás apenas do Distrito Federal”, revela o prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB).
O maior impulso para a mudança de Indaiatuba no ranking foi a Educação, que em 2000 era de 0,573 e passou para 0,738, que representa Indaiatuba ter saído da 220ª para a 93ª posição. “Esses índices mostram que estamos caminhando sempre no processo de crescimento com responsabilidade e valorizando e colocando sempre a Educação como prioridade em Indaiatuba”, comenta o prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB).
O estudo feito pela ONU (Organização das Nações Unidas) em conjunto com outras entidades aponta que no município a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 96,24%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 89,77%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 75,17%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 51,70%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 65,55 pontos percentuais, 31,18 pontos percentuais, 51,23 pontos percentuais e 39,42 pontos percentuais.
O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a idade de 18 anos. Entre 2000 e 2010, ela passou de 10,29 anos para 10,68 anos, no município. Em 1991, a expectativa de anos de estudo era de 9,71 anos, no município.
Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 46,89% para 65,65%, no município. Em 1991, os percentuais eram de 28,08%, no município. Em 2010, considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 4,15% eram analfabetos, 61,49% tinham o ensino fundamental completo, 45,24% possuíam o ensino médio completo e 15,04%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.
METODOLOGIA DE CÁLCULO DO IDHM
O IDHM é um índice composto que agrega três das mais importantes dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável, de ter acesso ao conhecimento e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas, representadas pela saúde, educação e renda.
Educação - Acesso a conhecimento é medido pela composição de indicadores de escolaridade da população adulta e do fluxo escolar da população jovem. A escolaridade da população adulta é medida pelo percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com fundamental completo; e tem peso 1. O fluxo escolar da população jovem é medido pela média aritmética do percentual de crianças entre 5 e 6 anos frequentando a escola, do percentual de jovens entre 11 e 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental (6º a 9º ano), do percentual de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo e do percentual de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo; e tem peso 2. A medida acompanha a população em idade escolar em quatro momentos importantes da sua formação. A média geométrica desses dois componentes resulta no IDHM Educação. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE.
Longevidade - Vida longa e saúdável é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada por método indireto a partir dos dados dos Censos Demográficos do IBGE. Esse indicador mostra o número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade observados no ano de referência.
Renda - Padrão de vida é medido pela renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente de determinado município. É a soma da renda de todos os residentes, dividida pelo número de pessoas que moram no município - inclusive crianças e pessoas sem registro de renda. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE. Os três componentes acima são agrupados por meio da média geométrica, resultando no IDHM.
Fonte de pesquisa: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/indaiatuba_sp - Acesso 06 de julho de 2015.
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