Foram relatados só nesta terça-feira (10) em Itapira, na região de Campinas oito óbitos pela dengue. Desde domingo foram confirmadas no interior de São Paulo mais de dez mortes.
Em Penápolis e Marília foram registradas no domingo duas mortes.
Na região noroeste do Estado na cidade de Penápolis, são 1.285 casos relatados, seis óbitos e 808 aguardando confirmação.
Já no centro-oeste, na cidade de Marília, teve uma morte confirmada por dengue no atestado de óbito de um homem de 65 anos que estava internado na Santa Casa.
Em Mogi Guaçu, região de Campinas, o prefeito Walter Caveanha (PTB) foi internado com dengue no Hospital São Francisco, no domingo. A cidade registra 1.129 casos.
Embora a maioria das prefeituras inclua boletins diários sobre a epidemia, o número de mortes confirmadas ou sob investigação não é informado. Algumas cidades que registram as maiores incidências de dengue no interior dão informações incompletas sobre os números da doença em seus sites na internet. Uma das razões seria evitar alarme.
A cidade de Catanduva emite relatórios atualizados sobre a doença, mas omite os óbitos.
O site da prefeitura de Rio Claro também divulga boletins semanais, mas não há menção ao óbito já confirmado na cidade. Em nota oficial, a prefeitura limita-se a descartar um segundo caso suspeito.
Já em Marília, com 6.774 registros da doença, o boletim da dengue não cita as quatro mortes confirmadas e nove sob apuração. O Jornal da Manhã buscou certidões de óbitos em hospitais e fala em 15 mortes. Mas o município informou que não faz estatística com base em casos da imprensa. O jornal alegou ter sido pressionado a retificar os números, sob ameaça de processo, mas não recuou.
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