Segundo um estudo da Universidade da Califórnia em Irvin e do Jet Propulsion Laboratory, da Nasa o ritmo de derretimento triplicou na ultima década em determinada geleira da Antártida.
Uma pesquisa divulgada em Lima apontou que as geleiras no mar de Amundsen, ao oeste da Antártida, perderam 83 bilhões de toneladas anuais desde 1992, e o ritmo de derretimento subiu para 16,3 bilhões de toneladas anuais desde 2003.
Uma das consequências da perda das geleiras é a necessidade de readaptação da quantidade de água que poderemos contar para beber ou usar na agricultura, assim como para gerar energia.
Na Cordilheira Branca do Peru, a diminuição foi de 22% entre 1970 e 2003, a oeste da Antártida, no mar de Amundsen, a perda anual foi de 83 bilhões de toneladas de gelo desde 1992.
Há geleiras que em 10 anos retrocederam um ou dois quilômetros, mas em outras geleiras podemos ver um retrocesso muito maior em 50 anos. É um pouco difícil falar do que está se passando em nível mundial, de quantos quilômetros estão retrocedendo porque nem em nível mundial nem regional podemos dar um número exato.
O monitoramento registrou retrocessos importantes, nas geleiras tropicais, como o nevado Quellcaya, na região peruana de Cuzco, onde sua principal geleira, Kori Kari, retrocedeu 1,2 quilômetro em 1978 e em 2008. O terreno que rodeia as geleiras costuma ter rochas soltas e esta instabilidade piora quando há sismos, como no Peru.
Pelo menos 30 mil pessoas morreram em 30 catástrofes naturais ocorridas entre 1941 e 2005, nos povoados da Cordilheira Branca, de acordo com estudos divulgados pela Unesco.
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