De autoria do prefeito Fernando Haddad (PT), o projeto da tarifa zero, ainda não tem data para entrar em vigor. E as regras serão definidas pelo Executivo na regulamentação da lei.
Assim que foi anunciado o aumento das passagem para R$ 3,20, a tarifa zero entrou na pauta das reivindicações dos protestos de junho do ano passado, onde dezenas de milhares de pessoas foram às ruas, parando avenidas e registraram vandalismo e prisões.
Foi aprovado o texto por 36 votos favoráveis, 1 contrário e 3 abstenções. O projeto autoriza também outras medidas para o transporte público, como que as empresas de ônibus dispensem os cobradores.
Os cobradores não serão demitidos, serão realocados e requalificados para outros cargos, segundo o líder do governo, Arselino Tatto (PT).
“Não haverá desemprego com relação aos cobradores, porque este projeto permite que as empresas requalifiquem estes trabalhadores e que eles sejam reaproveitados em outras funções. Outro objetivo do prefeito é rever a questão da tarifa no transporte para estudantes de baixa renda. É uma injustiça que estes estudantes tenham que pagar para ir à escola ou à faculdade”, disse Arselino Tatto.
Abou Anni (PV), foi o único patlamentar a votar contra o projeto, por acreditar que a medida acarretará na demissão em massa dos cobradores de ônibus na cidade.
Também foi aprovado o projeto que determina a redução do reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) na cidade para o próximo ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário