O governo estuda ampliar o período de vigência do horário de verão, segundo afirmou nesta quinta-feira (5), o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. O horário de verão deveria acabar dia 22 de fevereiro, mas segundo ele o regime vigoraria por mais um mês.
Os relógios são adiantados em uma hora durante o horário de verão, que é aplicado em 10 Estados (Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mayo Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo) e Distrito Federal, que entrou em vigor desde 19 de outubro de 2014.
Em entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, segundo o ministro, para que seja tomada uma decisão, será realizada uma reunião na quinta-feira (12).
A crise do setor elétrico, agravada pela falta de chuva no Centro-Oeste e Sudeste recentemente, que tem afetado os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, é a causa de se estender o horário de verão.
Braga ressaltou ainda que a termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul reforçará o abastecimento ao sistema elétrico nacional, na entrevista exibida no JN. Para funcionar, depende de um gasoduto que corta o país vizinho, pois essa usina está localizada na fronteira com a Argentina.
O risco de desabastecimento de eletricidade na região Sudeste e Centro-Oeste neste ano, aumentou de 4,9% para 7,3%, afirmou ontem o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Este aumento significa que o risco de falta de luz ultrapassou o limite de 5% tolerado pelo Conselho Na tonal Política Energética (CNPE). Esses números consideram a série histórica de chuvas dos últimos 82 anos.
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