terça-feira, 21 de outubro de 2014

Vivo, TIM, Oi e Claro querem cortar a internet de quem atingir a franquia

Operadoras de celular devem começar a implementar um novo formato de cobrança por internet no Brasil onde o cliente vai ser obrigado a pagar um pacote adicional assim que sua franquia terminar. 

A Vivo será a primeira a apresentar a novidade. Sendo a maior operadora do país, começará o formato com clientes que tem celular pré- pago, para futuramente, mirar os clientes de planos pós-pagos.

O pacote mais usado atualmente na modalidade pré-paga custa R$ 6,90 e garante 75MB. Quando essa franquia acaba, o usuário não é desconectado, recebe internet em velocidade reduzida, que chega a ser de apenas um décimo do total contratado.

Em novembro, quando o limite for alcançado a internet será cortada e, para continuar navegando, a pessoa precisará comprar 50 MB adicionais por R$ 2,99 para usar pelos próximos sete dias.

Oi e TIM confirmaram que também estudam migrar para esse formato e, embora a Claro não tenha comentado, O Globo diz que a operadora acompanhará as adversárias.

É assim que funciona em países da Europa e nos Estados Unidos e as operadoras argumentam que precisam acabar com a velocidade reduzida para que os clientes tenham uma experiência mais fiel em relação à internet que contrataram - já que muitos passam boa parte do tempo navegando por uma internet bem inferior.


Ao mesmo tempo, a novidade aumentará a receita das empresas, que passarão a vender esses pequenos pacotes adicionais. 

A Telefônica Vivo confirmou que haverá mudanças na oferta de internet móvel ilimitada, que depende da redução de velocidade ao fim da franquia contratada. Mas a empresa ressaltou que, por enquanto, isso só ocorrerá nos estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Segundo a operadora, o mesmo formato poderá ser estendido a outras regiões e aos clientes de planos pós-pagos nos próximos meses.

A TIM também se pronunciou sobre o assunto. A empresa diz que "mudanças no formato de tarifação de dados móveis são um movimento natural, em linha com o crescimento contínuo do uso de internet nos celulares e outros dispositivos", mas nega planejar reajuste e "segue avaliando as diferentes possibilidades".




Operadoras querem cortar a internet de quem atingir a franquia

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