Nesta terça-feira, a Claro, Tim e Vivo arrematam os três principais lotes para operar a internet 4G no Brasil. O lote 1 foi arrematado pela Claro que pagou R$ 1,947 bilhão, pelo lote 2 a Tim pagou R$ 1,947 bilhão e o lote 3 a Telefônica/Vivo pagou R$ 1,927 bilhão. O lote 5 quem comprou foi a Algar Telecom, que compreende uma região de 87 municípios de Goiás, Minas Ferais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Comprou também o direito de explorar a freqüência de 700 MHz nessa região por R$ 29,5 milhões.
Apenas cinco ou seis lotes principais foram comprados pelas operadoras. Ao todo, o valor arrecadado com o leilão foi cerca de R$ 6 bilhões. O governo esperava arrecadar R$ 8,2 bilhões com a concessão.
As propostas das operadoras adquirirem a faixa de freqüência de 700MHz, usada atualmente para transmitir sinal de TV analógico. Com esse "espaço livre", as operadoras podem melhorar a cobertura 4G e levar sinal de internet móvel rápida para áreas rurais.
O desligamento começa em 2016 e termina em 2018 segundo o Ministério das Comunicações. Portanto, apenas em 2019 deve começar a ter a exploração comercial do 4G na faixa de 700MHz.
"A vantagem da faixa de 700MHz é que, por ser 'mais baixa', as operadoras precisam de menos torres para atingir uma área maior", explicou Eduardo Tute, da consultoria de comunicações Telecom. Atualmente, o 4G brasileiro funciona na faixa de 2,5 GHz.
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