quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Preço dos imóveis sobe 4,8% ao ano, superior a inflacao


Embora venha perdendo força mês a mês, o preços médio dos imóveis residênciais no Pais continua subindo em ritmo superior ao da inflação. A alta em agosto foi de 6,8%;  já a variação desacelera pela 9o vez consecutiva em 12 meses.

O valor médio do metro quadrado entre os meses de janeiro e agosto, aumentou 4,8%, atingindo R$ 7,415. Com uma alta de 0,8% ponto percentual superior a inflação para o período, medida pelo IPCA de 4,0%. Na média, os preços tiveram um aumento real pequeno neste ano.

Os dados fazem parte do Índice FipeZap Ampliado, pesquisado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe ) em 20 cidades. O IPCA tomado como referência leva em conta a expectativa da inflação no mês de agosto apurada pelo boletim Focus, do Banco Central.Os preços das moradias estão perdendo fôlego, apesar do crescimento. Nos últimos 12 mês acumulados até agosto, a alta foi de 9,9%, a nona desaceleração consecutiva.

Segundo avaliação de Bruno Oliva, economista da Fipe, " O ímpeto nos preços esta perdendo força. É natural que os ciclos econômicos tenham momentos de euforia seguidos por momentos de calmaria, daqui para frente, acreditamos que os preços vão se acomodar, sem altas nem quedas expressivas".

A disparada dos preços teve seu auge por volta de 2011 e 2012, impulsionada pelas melhoras nas taxas de juros e prazos dos impressivos imobiliários , além da renda e emprego da população. Este cenários se acomodou nos anos seguintes, vários empreendimentos foram concluídos , atendendo parte da demanda.

Segundo pesquisa feita pela FipeZap em 20 cidades, as maiores altas entre janeiro e agosto foram registradas em  Goiânia (9,1%), Vitória (8,3%) e Campinas (7,0%). Nos maiores mercados imobiliários do País, Rio e São Paulo, as altas foram 6,1% e 5,9% respectivamente. Em outras cidades tiveram queda real, ou seja, o valor dos imóveis subiu menos que a inflação , Contagem (2,92%),  Porto Alegre (2,22%),  Santos (1,53%),  Curitiba (0,01%). Brasília foi a única com redução nominal (-1,1%).













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