quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Menino recebe alta depois de ser atacado por tigre


Recebeu alta na tarde desta quarta-feira (6), o menino de 11 anos que foi atacado por um tigre em Cascavel (PR), segundo o Hospital Universitário do Oeste do Paraná.
O menino deve seguir juntamente com a mãe e o padrasto para São Paulo, onde mora e dará continuidade ao tratamento .

Estava internado desde o dia 30 de julho, quando precisou ter o braço amputado, e segundo avaliações preliminares da equipe médica , ele não poderá usar prótese, pois não se conseguiu deixar uma área para encaixe de uma prótese uma vez que precisou amputar o braço na altura do ombro, mas será avaliado o membro durante e após a cicatrizarão para nova avaliação.
Ele deixou o hospital em um carro do Governo do Paraná, e deve passar por exames no IML ( Instituto Médico Legal) de Cascavel antes de retornar para São Paulo.
O garoto , o pai Marcos do Carmo Rocha, e o irmão de 3 anos passavam férias quando sofreu o acidente.
O tigre Hu que atacou o garoto não será sacrificado, segundo a Prefeitura de Cascavel, informou que em nenhum momento se cogitou em sacrifica-lo ou tranferi-lo para outro local.

O zoológico anunciou que voltará a expor o animal ao público , o tigre já voltou ao recinto de exposição depois de 5 dias de observação na área de manejo. "O animal esta calmo, se alimenta bem, e as condições de saúde são consideradas boas",  segundo nota da prefeitura.

Hu veio da cidade de Maringá, encaminhado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

O pai pode ser responsabilizado , foi aberto inquérito policial para investigar o caso , e segundo o delegado Denis Marino, que cuida do caso o pai pode responder por lesão corporal grave.

Outras pessoas também podem ser responsabilizadas, "Se a guarda do local viu a brincadeira do garoto com o tigre e não tomou nenhuma atitude , os guardas também serão responsabilizados, da mesma forma", afirmou Marino

Para este tipo de crime a pena varia de dois a cinco anos de prisão.

O pai se defende , dizendo que estava cuidando do filho menor de 3 anos, quando o garoto invadiu a área proibida para visitantes, já visitantes do zoológico afirmam, porém, que o pai não se importou com o fato do filho chegar perto do animal.

Testemunhas serão ouvidas e a segurança do zoológico também será investigada.





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