terça-feira, 12 de agosto de 2014

Problemas de água entre Rio de Janeiro e São Paulo

Nesta terça-feira (12), a  Agência Nacional de Águas (ANA), não recebeu nenhuma justificativa de órgãos estaduais de São Paulo para alterar a operação do reservatório Jaguari.

A Companhia Energética de São Paulo (Cesp), opera a Usina Hidrelétrica de Jaguari , vai ser notificada para que aumente a quantidade de água enviada da represa do rio Jaguari paulistano  para 30m3/s,  para o rio Paraíba do Sul.

A água que sai de la vai para o rio Paraíba do Sul, que garante o abastecimento das cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais e interior de São Paulo, essa usina fica entre Jacarei e São José dos Campos, interior paulista.

Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), pediu um prazo de cinco dias úteis , aapresentação dos estudos  técnicos e jurídicos que justifiquem a ação da Companhia Energética de São Paulo (Cesp),  de manter a vazão da usina Hidrelétrica de Jaguari em 10m/s.

Compete a Agência Nacional de Água (ANA), definir as condições de operação dos reservatórios em questão. A manifestação da agência  ocorre após  afirmações de outros órgãos  do setor elétrico de que, o caso envolve diferentes setores usuários de recursos hídricos.

Esta sendo liberado pela Cesp somente um terço do volume de água conforme determinado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS),  órgão que gere o sistema elétrico Brasileiro.

Alegando ter recebido ordens  do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), ligado a gestão Alckimin , para não alterar a vazão desta represa, descumprimos assim a companhia paulista.

A Angencia Nacional de Águas, segundo  Romeu Rufino,  diretor geral da Aneel,  defende que , não e o DAEE que tem que determinar a quantidade de água que vai para o rio. Paraíba, e sim a agência federal.

Nesta terça a ONS se pronunciou, dizendo que se Cesp continuar com a redução unilateral da liberação da agua  causará o esvaziamento  dos reservatórios de Paraibuna, Santa Branca e Funil antes  do final da estação da seca , se não ocorrer chuvas significativas na bacia neste período.

Algumas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo haveria um colapso do abastecimento de água.









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