Havia uma expectativa desde a reeleição de Dilma, no mercado em relação aos novos integrantes da equipe econômica. Primeiro foi feito o convite pela presidente para que eles passassem a integrar o governo, depois definiu o cargo de cada um. Além de Tombini, os dois chegarm a ser sopitados para ocupar a Fazenda, a escolha recaiu sobre Levy.
Levy e Barbosa usarão gabinetes no Palácio do Planalto, durante o período de transição. Eles vão trabalhar na montagem de um plano de ajuste da economia. Os atuais ministros da Fazenda e do Planejamento, permanecerão em seus postos durante o período da transição, até que seja formada as novas equipes das duas pastas.
Joaquim Levy atuou nos governos de Fernando Henrique Cardoso (secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda e economista-chefe do Ministério do Planejamento), de Luiz Inácio Lula da Silva (secretário do Tesouro Nacional) e de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro (secretário da Fazenda).
Responsável pela gestão de fundos de investimento do banco Bradesco, para assumir o Ministério da Fazenda, ele deixará o posto de diretor-superintendente do banco. Será o sucessor de Guido Mantega.
Nelson Barbosa é professor da Faculdade de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no primeiro mandato de Dilma. No governo Lula, exerceu os cargos de secretário de Acompanhamento Econômico e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Será sucessor de Miriam Belchior.
Alexandre Tombini é servidor concursado do Banco Central no qual comanda desde o início do primeiro mandato de Dilma. Sucessor de Henrique Meirelles, presidente do BC no governo Lula.
O anúncio dos novos ministros era aguardado com ansiedade pelo mercado devido ao desempenho da economia neste ano e ao aumento do déficit nas contas públicas.
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